A linguagem da obra é regionalista e popular, ou seja, a linguagem própria do local que se situa a história, neste caso, o Nordeste.
Abaixo, alguns termos regionalistas usados:
Acoito – abrigo, acolho, recebo, dou guarida, dou coito.
Aperreios – dificuldades, submissões, aperturas: aperreiação, apoquentação.
Bexiga-doida – espécie de varíola.
Bilhetes de sisa –imposto de transmissão, imposto sobre compras e vendas.
Bimbinhas – pênis de criança, coxas pequenas (de bimba).
Bodoque – arco para atirar bolas de barro endurecidas ao fogo, pedrinhas, etc. Também estilingue, atiradeira.
Botija – vaso de boca estreita, gargalo curto, pequena asa. Espécie de moringa.
Bueiro – chaminé de engenho ou usina.
Cabroeira – os cabras.
Cacimbas – poços.
Camumbembe – vadio, plebe, matuto morador de engenho.
Doença-do-mundo – blenorragia, gonorréia.
Enganjentas – orgulhosas, vaidosas.
Gálico – doença venérea (a que pode deixar sífilis), blenorragia: estar engalicado.
Jerimuns – abóboras
Latomia – choro alto, lamúrias.
Mezinhas – remédios caseiros.
Obrando – defecando.
Papa-figo – bicho- papão.
Quenga – meretriz da pior espécie, vagabunda.
Repasto – refeição.
Rolinha – pênis de criança.
Sezão – febre intermitente.
Taboca – bambu.
Tapurus – os bichos que comem as frutas.
Varanda – guarnição de renda das redes.
Xeireiro – adulador, pateta.