sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Linguagem

A linguagem da obra é regionalista e popular, ou seja, a linguagem própria do local que se situa a história, neste caso, o Nordeste.
Abaixo, alguns termos regionalistas usados:


Acoitoabrigo, acolho, recebo, dou guarida, dou coito.
Aperreiosdificuldades, submissões, aperturas: aperreiação, apoquentação.
Bexiga-doidaespécie de varíola.
Bilhetes de sisaimposto de transmissão, imposto sobre compras e vendas.
Bimbinhas pênis de criança, coxas pequenas (de bimba).
Bodoquearco para atirar bolas de barro endurecidas ao fogo, pedrinhas, etc. Também estilingue, atiradeira.
Botijavaso de boca estreita, gargalo curto, pequena asa. Espécie de moringa.
Bueirochaminé de engenho ou usina.
Cabroeiraos cabras.
Cacimbas poços.
Camumbembe vadio, plebe, matuto morador de engenho.
Doença-do-mundo blenorragia, gonorréia.
Enganjentasorgulhosas, vaidosas.
Gálico doença venérea (a que pode deixar sífilis), blenorragia: estar engalicado.
Jerimunsabóboras
Latomia choro alto, lamúrias.
Mezinhas remédios caseiros.
Obrando defecando.
Papa-figobicho- papão.
Quengameretriz da pior espécie, vagabunda.
Repasto refeição.
Rolinhapênis de criança.
Sezãofebre intermitente.
Taboca bambu.
Tapurusos bichos que comem as frutas.
Varandaguarnição de renda das redes.
Xeireiroadulador, pateta.